Uma simples chácara no bairro Morro Grande está se tornando referência em preservação ambiental e observação de aves. A iniciativa é do professor Eliel, amante da natureza, que ao adquirir o terreno enxergou ali mais do que um lugar de descanso: viu um santuário em potencial para a fauna silvestre da região.
Frutas, comedouros e biodiversidade na prática
Com a instalação de comedouros contendo frutas e grãos, o espaço já se tornou ponto de parada para espécies como gralha-azul, pica-pau, jacus (ave símbolo de Jacupiranga) e até quatis e lagartos.
“A natureza só precisa de um convite”, diz o professor.
O ambiente também conta com o plantio de árvores frutíferas, que deve ampliar ainda mais a diversidade de aves e animais que circulam livremente pelo local.
Índio Gigante e outras espécies convivem no espaço
Além das aves silvestres, a chácara abriga um criatório de Índio Gigante, galos que chegam a impressionantes 113cm de altura. Também fazem parte do ambiente perus, garnisés, angolas e coelhos da raça Nova Zelândia — compondo uma verdadeira arca viva que fascina visitantes.
Lazer, contemplação e consciência ecológica
A estrutura não para por aí: o espaço oferece uma piscina de 65 mil litros, sala de jogos e campo de futebol, promovendo a integração entre lazer, natureza e educação ambiental. É um ambiente pensado para receber famílias, estudantes e todos os que buscam contato real com a natureza.
“Não é só um lugar para ver passarinho. É um lugar para desacelerar, aprender com a natureza e lembrar que o tempo das árvores é outro”, reflete Eliel.
Um presente para Jacupiranga
A proposta do professor Eliel contribui para reforçar o potencial ecológico e turístico de Jacupiranga, cidade que integra o Vale do Ribeira e abriga extensas áreas de Mata Atlântica.
O observatório de aves, aliado ao espaço de lazer e à proposta educativa, pode se consolidar como um novo polo de visitação ambiental e pedagógica, contribuindo para a conscientização ecológica e o bem-estar coletivo.
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