Uma jovem sofreu queimaduras após o celular que carregava no bolso traseiro da calça explodir enquanto fazia compras em uma loja de Anápolis, a 55 km de Goiânia. O incidente, registrado por câmeras de segurança do estabelecimento, aconteceu no último sábado (8) e gerou pânico entre os clientes presentes.
Segundo relato de Mateus Soares Lima, marido da vítima, o casal observava produtos quando a jovem sentiu um calor anormal no bolso. Em poucos segundos, o celular explodiu e pegou fogo rapidamente, obrigando-a a sair correndo em desespero. Testemunhas que estavam próximas ajudaram a socorrê-la.
O aparelho envolvido no incidente é um Moto E32, adquirido há aproximadamente um ano. Até o momento, não há informações sobre possíveis danos causados pela explosão além dos ferimentos na jovem.
Posicionamento da Motorola
Em nota oficial, a Motorola informou que já está em contato com a consumidora para esclarecer os detalhes do ocorrido e realizar uma análise técnica do aparelho. A empresa destacou que todos os seus produtos passam por testes rigorosos e são projetados para garantir segurança aos consumidores.
“A Motorola informa que já está em contato com a consumidora para apurar os detalhes do ocorrido e providenciar a análise técnica do aparelho, etapa indispensável para identificar a causa do incidente. A empresa tem como prioridade a segurança dos seus consumidores e reforça que todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos a testes rigorosos para oferecer um desempenho seguro para o consumidor.” – afirmou a fabricante.
O caso levanta preocupações sobre a segurança de baterias de lítio e reforça a necessidade de cuidados no uso de dispositivos móveis. Especialistas recomendam evitar exposição a altas temperaturas, quedas severas e o uso de carregadores não certificados, fatores que podem aumentar os riscos de superaquecimento e explosões.
A jovem segue em recuperação e aguarda a conclusão da análise técnica para entender as razões do incidente. O caso repercute nas redes sociais, reacendendo o debate sobre segurança de dispositivos eletrônicos.
Por: Melquisedeque J Santos
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