
Nesta terça-feira (21), o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) realizou uma operação em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, com o objetivo de desarticular um esquema de furtos digitais em caixas eletrônicos. A investigação revelou o uso de dispositivos sofisticados para capturar informações pessoais e financeiras das vítimas durante transações de autoatendimento. Um homem é alvo central das apurações.
Segundo a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber), os criminosos utilizavam equipamentos acoplados aos caixas eletrônicos, que interceptavam dados como números de cartão e senhas. As informações eram, posteriormente, empregadas para compras fraudulentas.
Material apreendido
Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, as equipes localizaram diversos itens no endereço investigado, incluindo:
• Quatro celulares;
• Um dispositivo especializado em extração de dados de cartões de crédito;
• Uma mini impressora utilizada para produzir falsas mensagens bancárias;
• Duas máquinas de cartão;
• Uma CPU;
• Três rolos de papel timbrado de uma instituição financeira.
Todo o material foi recolhido e encaminhado para a perícia, que deve aprofundar a análise e ajudar a identificar a extensão das operações criminosas.
Investigação em andamento
A residência onde os objetos foram encontrados pertence ao principal investigado, cujo nome não foi divulgado. De acordo com a polícia, as diligências prosseguem para localizar outros envolvidos e apurar a abrangência do esquema.
O caso foi registrado na 1ª Delegacia sobre Fraudes contra Instituições Financeiras praticadas por Meios Eletrônicos da DCCiber.
Impacto e prevenção
Furtos digitais são uma crescente preocupação para autoridades e cidadãos. Casos como este reforçam a necessidade de medidas preventivas, tanto por parte das instituições financeiras quanto dos usuários, para minimizar os riscos de fraudes eletrônicas.
A polícia alerta que, ao utilizar caixas eletrônicos, é essencial observar se há dispositivos suspeitos instalados e, ao menor sinal de anormalidade, evitar realizar transações e notificar a instituição responsável.
A operação demonstra a importância da atuação especializada de unidades como o Deic no combate à cibercriminalidade, que tem se adaptado rapidamente às inovações tecnológicas para lesar vítimas.
Fonte: Secretaria da Segurança Pública – Assessoria de Imprensa e Comunicação
Por Melquisedeque de Jesus Santos