
A nova variante da Covid-19, denominada XEC, já está presente em território brasileiro, com os primeiros casos sendo detectados no Rio de Janeiro em setembro deste ano. Rapidamente, outras notificações surgiram em estados como São Paulo e Santa Catarina, marcando o avanço dessa variante pelo país. A XEC tem provocado sintomas classificados como leves a moderados, mas sua alta capacidade de propagação colocou-a no radar da Organização Mundial de Saúde (OMS), que a incluiu em sua lista de variantes sob monitoramento.
Apesar da circulação da nova cepa, especialistas apontam que o risco de evolução para casos graves é considerado baixo, sobretudo para aqueles que estão devidamente vacinados. Entretanto, a facilidade com que a XEC pode se espalhar mantém a preocupação em alta. Um ponto crucial de atenção continua sendo a vacinação. Embora os números de imunização no Brasil estejam abaixo do ideal, a vacina segue como a forma mais eficaz de prevenção contra a doença e suas variantes.

Vacinação: quem deve se proteger
A campanha de vacinação, segundo as autoridades de saúde, precisa ser intensificada, especialmente entre os grupos prioritários. Crianças entre seis meses e quatro anos, idosos acima de 60 anos, imunocomprometidos, gestantes e indígenas devem receber a dose anualmente. A meta de cobertura para esses grupos é de 90%, mas o Brasil ainda está aquém desse número. O incentivo à vacinação é visto como fundamental para manter a população protegida contra as possíveis complicações que novas variantes possam trazer.
Como se prevenir contra a XEC
Além da vacinação, medidas preventivas como o uso de máscaras em locais fechados ou com grande aglomeração, higienização constante das mãos e a manutenção de distanciamento social continuam recomendadas, especialmente em regiões com alta circulação do vírus. Manter-se informado sobre os calendários de vacinação e seguir as orientações de saúde pública são passos fundamentais para minimizar o impacto da variante XEC e outras que possam surgir.
A rápida disseminação da variante XEC reforça a necessidade de vigilância e cuidados contínuos, evidenciando que, embora os casos graves sejam menos frequentes, a pandemia ainda não acabou.
Por: Melquisedeque J Santos
