No início da tarde desta terça-feira, um episódio perturbador ocorreu em uma agência do Itaú Unibanco em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde Érika de Souza Vieira Nunes, 38 anos, foi presa após tentar realizar um saque de empréstimo de R$ 17 mil acompanhada por um idoso, que posteriormente foi descoberto estar morto.
De acordo com os relatos de funcionários do banco, Érika tentou usar o corpo de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, que ela afirmava ser seu tio, para assinar documentos necessários para o saque. Vídeos gravados por funcionários mostram Érika manipulando as mãos e a cabeça do idoso, tentando fazer com que ele assinasse o documento. Funcionários suspeitos da situação alertaram a polícia e chamaram o SAMU, que confirmou a morte de Braga no local.
A cena causou consternação entre os presentes e levantou preocupações imediatas sobre a ética e a segurança nas transações bancárias. "Ele não está bem, não, a corzinha...", comentou uma das funcionárias, tentando intervir. Érika insistiu, alegando que "ele é assim mesmo", enquanto ajustava a posição do corpo.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando as circunstâncias da morte de Paulo Braga, bem como a possibilidade de Érika ter cometido furto mediante fraude ou estelionato. A investigação também se estende às circunstâncias do empréstimo, para determinar se foi concedido enquanto Braga ainda estava vivo.
Em nota, o Itaú Unibanco expressou seu horror perante o incidente e afirmou que está colaborando com as autoridades na investigação. Além disso, reforçou a importância de medidas de segurança e vigilância em suas agências.
Conclusão: Este caso trouxe à tona a necessidade de revisão dos protocolos de segurança nas instituições financeiras, bem como a urgência em abordar questões de vulnerabilidade social que possam levar a atos desesperados como o observado. A comunidade de Bangu e os clientes do banco expressaram profunda preocupação e esperam medidas preventivas eficazes no futuro.
Por: Melquisedeque J Santos
