O presidente norte-americano Joe Biden especula que a Terceira Guerra Mundial poderia ser instigada caso a Ucrânia fosse aceita na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Segundo o líder dos Estados Unidos, a OTAN não pode acolher um país que se encontra em estado de conflito.
De acordo com os princípios do tratado interno do grupo, se a Ucrânia, sendo membro da OTAN, fosse atacada, os Estados Unidos seriam obrigados a responder militarmente contra a Rússia. Com o objetivo de evitar tal cenário, Biden postulou que o presidente russo, Vladimir Putin, já saiu perdendo nessa disputa.
Para Biden, a Rússia não possui capacidade para sustentar um conflito a longo prazo. Ele argumenta que Putin irá perceber que a continuidade da guerra não beneficia os interesses de Moscou.
A questão sobre o envolvimento do Brasil em um eventual conflito mundial também foi abordada pelo professor Trevisan. Segundo o especialista, as forças armadas brasileiras poderiam ser acionadas.
A respeito dos possíveis sucessores de Putin em um cenário de guerra mundial, Valdir Bezerra, mestre em relações internacionais pela Universidade Estatal de San Petesburgo, apresentou três candidatos potenciais. Bezerra é autor do livro "Um Elo com o Passado: a Rússia de Putin e o Espaço Pós-Soviético" (Editora Appris), no qual ele examina a trajetória da Rússia ao retomar características de suas eras imperial e soviética na política doméstica e externa.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou desaprovação em relação à decisão do país de fornecer bombas de fragmentação à Ucrânia, afirmando que tal atitude aproxima ainda mais o mundo de uma Terceira Guerra Mundial. Para Trump, o presidente Biden, ao enviar estas armas, está arrastando ainda mais o país para o conflito. Ele sustenta que Biden deveria se concentrar em pôr fim à guerra e evitar mais mortes e destruição.
No último comunicado, Trump criticou a decisão do governo democrata de fornecer à Ucrânia bombas de fragmentação do estoque do Pentágono, uma manobra que desrespeita a proibição legal existente sobre a produção, uso e fornecimento dessas armas.
Biden defendeu sua decisão alegando que os ucranianos estão ficando sem munições. Trump, entretanto, alertou para os perigos das bombas de fragmentação não detonadas, que poderiam matar e mutilar inocentes ucranianos por décadas após o fim do conflito.
Reforçando sua pré-candidatura presidencial republicana para 2024, Trump alegou que a suposta admissão de Biden de que os EUA estão ficando sem munições só sublinha a necessidade urgente de reduzir a escalada deste conflito violento e descontrolado. Para Trump, a estratégia de Biden de perpetuar a guerra na Ucrânia enfraqueceu consideravelmente os Estados Unidos.
Por Melquisedeque J Santos
Fonte: Band /Jovem Pan
