
O crescente aumento da atividade solar está novamente alimentando preocupações sobre a possibilidade de uma tempestade solar catastrófica que poderia desencadear um apagão na Terra e derrubar a internet. Esses cenários alarmantes têm circulado nas redes sociais, mas especialistas no assunto estão oferecendo uma visão mais equilibrada sobre o assunto.
As tempestades solares, eventos que envolvem a liberação de enormes quantidades de energia do Sol, podem, de fato, causar danos devido à interferência com o campo magnético da Terra. Um dos exemplos mais notáveis ocorreu em 1859, quando uma tempestade solar provocou uma pane nos sistemas de telégrafo da época. Em 1989, o Canadá também enfrentou problemas de abastecimento de energia elétrica devido a uma tempestade solar.
O astrofísico americano Peter Becker alerta que, devido ao ciclo solar em que nos encontramos, é provável que ocorram tempestades solares mais violentas e severas nos próximos dez anos. Ele ressalta que a infraestrutura da internet atual não foi projetada para lidar com esse nível de interferência.
No entanto, há motivos para não entrar em pânico. Agências espaciais como a NASA e a Agência Espacial Europeia mantêm sistemas de monitoramento constante do Sol e têm a capacidade de emitir alertas antecipados sobre tempestades solares iminentes. Isso permite que as operadoras de serviços críticos tomem medidas preventivas.
Além disso, existem soluções tecnológicas que podem ajudar a proteger as redes elétricas e as comunicações. Equipamentos como filtros protetores da rede elétrica podem ser implementados para mitigar o impacto das tempestades solares. Embora seja um investimento significativo, essas medidas preventivas podem evitar prejuízos colossais em caso de uma grande tempestade solar.
Em resumo, enquanto o aumento da atividade solar pode ser motivo de preocupação, as precauções estão sendo tomadas para minimizar os riscos de uma tempestade solar catastrófica que derrubaria a internet e causaria um apagão na Terra. A vigilância constante e o desenvolvimento de tecnologias de proteção são elementos-chave para enfrentar esse desafio potencialmente disruptivo.
Por: Melquisedeque J Santos
Fonte; Band.com
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