A iniciativa de David Durant de batizar presidiários no presídio de Indiana foi criticada pela Fundação Liberdade da Religião, com seu advogado Christopher Line enviando uma carta ao xerife questionando sua prática. O motivo da reação dos ateus parece ter sido gerado após publicação feita pelo gabinete de Durant agradecendo a Deus pelas conquistas alcançadas, principalmente as centenas de detentos batizados.
O advogado defende que o Estado não deve usar recursos públicos para promover a conversão religiosa dos presos. O Estado deve garantir a liberdade de culto e a igualdade de todos, independentemente de sua crença ou falta dela. “Nós, do grupo de ateus, solicitamos às autoridades locais que tomem medidas para impedir qualquer promoção ou afiliação oficiais ao cristianismo nas páginas oficiais de mídia social, bem como eventos, programas e atividades religiosas. Acreditamos que isso violaria a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda dos Estados Unidos”, declara o grupo.
O governo de Indiana foi criticado por grupos ateus devido ao que acredita ser uma imposição do cristianismo aos detentos. O escritório do xerife se defendeu, publicando fotos em sua página do Facebook de diversos detentos sendo batizados. Esta publicação destaca o trabalho incrível desempenhado pelo capelão Dave Burnett e membros do REC, que batizou quase 40 homens e mulheres após uma declaração pública de fé durante o Natal e Ano Novo. O impacto tem sido significativo; desde 2018, cerca de 300 homens e mulheres se entregaram a Jesus enquanto estavam encarcerados no Centro de Detenção do Condado de Decatur. É maravilhoso ver as transformações que o amor de Cristo.
A missão do Residents Encounter Christ é de ajudar os encarcerados a conhecer Jesus Cristo e seguir o Seu exemplo. A organização realiza retiros evangélicos que oferecem três dias de oração, companheirismo e reflexão. Os presidiários participantes são convidados a experimentar uma experiência semelhante a Caminhada para Emaús que os incentiva a mudarem suas vidas para melhor.
