Enquanto o conflito se intensifica em Israel entre as forças israelenses e o grupo extremista islâmico armado Hamas, um grupo de 103 brasileiros abrigados em um hotel no centro de Jerusalém se vê em meio a uma espera ansiosa para voltar para casa.
Estes fiéis, que são majoritariamente moradores do Rio de Janeiro e incluem bebês e idosos, estão em Israel como parte de uma excursão religiosa organizada pela Igreja Batista Lagoinha de Niterói, localizada na Região Metropolitana do Rio. Vale destacar que a viagem já estava planejada antes do início dos recentes confrontos na região.
O retorno, que está marcado para a próxima terça-feira (10), se daria em um voo comercial da empresa Emirates com partida de Tel Aviv. No entanto, os constantes conflitos podem fazer com que as autoridades israelenses proíbam o voo. Se essa eventualidade ocorrer, os membros do grupo ainda têm a opção de voltar ao Brasil em um avião providenciado pela Força Aérea Brasileira em uma data posterior.
Felippe Valadão, pastor e um dos organizadores da caravana, procurou tranquilizar os familiares dos envolvidos através de uma publicação online, garantindo que todos no grupo estão seguros e bem acomodados no hotel.
Em um cenário paralelo de preocupação, familiares de uma jovem carioca de 24 anos, Bruna Valeanu, usam as redes sociais para buscar informações sobre seu paradeiro. De acordo com sua irmã, Florica Valeanu, Bruna estava em uma festa próxima à Faixa de Gaza que foi interrompida devido a um ataque do Hamas. A jovem, que atualmente mora e estuda em Israel, havia sido aconselhada por sua mãe a não comparecer ao evento.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil comunicou que está organizando a repatriação de seus cidadãos com base em prioridades. Neste momento, aqueles que residem no Brasil e não têm passagem aérea confirmada serão priorizados para os voos da Força Aérea Brasileira e da Presidência.
Os eventos recentes reforçam os perigos inerentes às regiões de conflito e a necessidade de um olhar cuidadoso e solidário para com aqueles que se encontram em zonas de risco.
Por: Melquisedeque J Santos
Fonte; Band
