Por: Melquisedeque J Santos
A carência de Terapeutas Ocupacionais no Vale do Ribeira tem se tornado um desafio silencioso, mas urgente. Com poucos profissionais atuando na região e uma demanda crescente em áreas como saúde, educação e reabilitação, a profissão desponta como uma das mais promissoras para quem busca estabilidade, boa remuneração e possibilidade de transformação social.
Segundo dados do setor, a média salarial no Brasil gira em torno de R$ 4,5 mil para jornadas de 30 horas semanais, podendo ultrapassar R$ 9 mil para profissionais experientes ou concursados. No contexto regional, a escassez amplia ainda mais as chances de inserção rápida no mercado.
Além da boa remuneração, a Terapia Ocupacional oferece um campo de atuação amplo, que vai de hospitais e clínicas a escolas, centros de reabilitação, instituições para idosos e projetos comunitários. Especializações em áreas como saúde mental e reabilitação neurológica estão entre as mais valorizadas, ampliando oportunidades e rendimentos.
Com o envelhecimento da população e a crescente busca por cuidados humanizados, especialistas apontam que a presença de Terapeutas Ocupacionais é estratégica para melhorar a qualidade de vida da comunidade e aliviar a sobrecarga de outros setores da saúde.
No Vale do Ribeira, a carência é tão significativa que instituições de ensino têm se mobilizado para formar novos profissionais. A Unisepe FVR, localizada em Registro, está oferecendo o curso de Terapia Ocupacional, criando uma oportunidade direta para quem deseja ingressar em uma carreira em ascensão sem precisar deixar a região.
Poucos profissionais. Alta demanda. Salários atrativos. A equação é clara: a Terapia Ocupacional é a profissão que o Vale precisa — e a próxima vaga pode ser sua.